A Globo levou 26 anos para dar de presente aos seus telespectadores o prazer de ver novamente uma das grandes novelas já produzidas neste país, ROQUE SANTEIRO. Há cerca de um ano a GLOBO colocou no ar o canal VIVA que está obtendo grandes índices de audiência na versão POR ASSINATURA. Um canal pago que está tirando da poeira o rico acervo global.
Os diretores globais acertaram de cheio no gosto e nas saudades dos telespectadores quarentões e o público jovem está tendo a chance de ver, pela primeira vez, grandes obras produzidas e mostradas no passado – REI DO GADO, VALE TUDO, ANOS REBELDES, ANOS DOURADOS, TV PIRATA, VIVA O GORDO, ARMAÇÃO ILIMITADA, ESCOLINHA DO PROFESSOR RAIMUNDO, CASSINO DO CHACRINHA E OUTROS.
A novela ROQUE SANTEIRO começou nesta segunda-feira, 18, levada ao ar em dois horários às 12h e 00h15minh.
(Wikipedia)
Roque Santeiro foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida de 24 de junho de 1985 a 22 de fevereiro de 1986, com 209 capítulos, escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva baseado em original do próprio Dias Gomes, a peça de teatro O Berço do Herói; teve também as colaborações de Marcílio Moraes e Joaquim Assis e pesquisa de texto de Lilian Garcia, sendo dirigida por Gonzaga Blota, Paulo Ubiratan, Marcos Paulo e Jayme Monjardim. A novela será retransmitida a partir de 18 de julho de 2011 no canal a cabo Viva.
Teve José Wilker, Regina Duarte, Lima Duarte e Armando Bógus nos papéis centrais da
A história se passa na cidade fictícia de Asa Branca, em algum lugar do Nordeste brasileiro.
Há 17 anos, o coroinha Luiz Roque Duarte, conhecido como Roque Santeiro por sua habilidade em modelar santos, morreu ao defrontar os homens do bandido Navalhada, logo após seu misterioso casamento com a desconhecida Porcina. Santificado pelo povo, que lhe atribui milagres, tornou-se um mito e fez prosperar a cidade ao redor da sua história de heroísmo.
Só que Roque não está morto e volta à cidade, ameaçando pôr um fim ao mito. Sua presença leva ao desespero o padre Hipólito, o prefeito Florindo Abelha e o comerciante Zé das Medalhas, principal explorador do santo.
Mas o maior prejudicado é Sinhozinho Malta, o todo-poderoso fazendeiro do lugar, que vê ameaçado o seu romance com a "viúva" Porcina, que nunca foi casada com Roque e sempre viveu à sombra de uma mentira articulada por Malta. Mentira institucionalizada para fortalecer o mito e tirar vantagens pessoais.
Ao retornar, Roque interfere na relação de Sinhozinho e Porcina, além de reacender a paixão de Mocinha, a verdadeira noiva, que nunca se conformou com seu desaparecimento e que se manteve casta à espera de seu amor, mesmo pensando que ele estivesse morto. Ela é filha do prefeito Flô e da beata dona Pombinha, sendo cortejada pelo soturno professor Astromar Junqueira, suspeito de ser o lobisomem.
Asa Branca também fica agitada com a chegada de Matilde, que monta o único hotel da cidade, a Pousada do Sossego, e traz do Rio de Janeiro duas dançarinas, Ninon e Rosaly, que vão trabalhar em sua "Boate Sexus", e enfrentar a ferrenha oposição do padre Hipólito e das beatas da cidade, comandadas por dona Pombinha Abelha.
Também chega à cidade a equipe de filmagem comandada por Gerson do Valle, o cineasta que vai filmar "A saga de Roque Santeiro". A película tem como astros principais a atriz Linda Bastos, casada com o ciumento Tito e por quem o diretor é apaixonado; e o mulherengo ator Roberto Mathias, que acaba por se envolver com a viúva Porcina, com Tânia, filha de Sinhozinho Malta, e com Lulu, a reprimida esposa de Zé das Medalhas.
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