No programa revolucionário da TV afegã, elas usam máscaras, mas agora, dez anos depois da queda do regime dos talibãs, têm a voz, sempre negada às mulheres.
No Afeganistão, um programa de entrevistas faz história. As convidadas são vítimas de violência doméstica. Elas finalmente têm uma chance de falar em público sobre a situação da mulher naquele país. Não é preciso conhecer o idioma para entender a dor e o medo. A mulher afegã que conta seu drama na televisão tem o rosto coberto por uma máscara metade azul - como a burca, a roupa símbolo da opressão - metade branca, por uma inocência perdida.
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