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Estância: Secretário de Comunicação assume que assinou os contratos das bandas

Militante do PTdo B, Moraes, pede que prefeito demita os responsáveis pelo erro de ter contratado bandas de forró com preços elevados

Deputado e secretário acirram debate

Na última sexta-feira, 05, o programa Saúde em Debate, apresentado pelo deputado Gilson Andrade (PTC), atiçou a discussão a cerca dos valores que a Prefeitura de Estância contratou bandas para animar os festejos juninos. No embate o secretário de Comunicação Magno de Jesus assumiu que foi a pessoa responsável pela assinatura dos contratos das atrações e disse que se houve algum erro que os culpados  sejam  punidos. Os contratos estão sob investigação do Ministério Público.

Manoel Moraes, do mesmo partido de Magno Jesus (PT do B) disse: “Lamentavelmente Magno de Jesus é do meu partido”, revelou ao fazer uma intervenção no ar. Moraes também sugeriu que o prefeito Carlos Magno demitisse quem fez isso com a gestão. “Você está queimando o seu governo. Porque você sabe da pessoa que fez isso e até o presente momento o senhor não tomou nenhuma providência. Seu erro, prefeito, foi não demitir quem fez isso com a nossa Estância”, salientou o Presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe.

Ainda na sua participação, Moraes enfatizou que nos últimos seis meses as pessoas que rodeiam o prefeito, secretários e auxiliares, não passaram por uma avaliação, pois, segundo Moraes, estas pessoas não 'vestiram' a camisa do governo municipal e que estão prejudicando o bom desempenho da gestão, pontuou Moraes do PTdoB.

Na rádio Abais, o prefeito Carlos Magno ressaltou que não há motivo algum para exonerar qualquer dos auxiliares porque não houve a malversação do dinheiro público. Tudo será esclarecido no tempo certo. Sabemos que não houve o desvio de recursos, possivelmente o que aconteceu é terem contratados as bandas sem atentar para o preço de  mercado. Ou seja, ver o melhor preço. Haja visto que nessas época de festas essas bandas passam a valer o preço de ouro. Um contrato  numa data comum é bem menor que nas datas  de festa nacional ou regional. Mas o prefeito não é obrigado a submeter-se aos caprichos de certos empresários.

Genílson Máximo

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