NOTA PÚBLICA
Desde o início, a questão relativa às verbas de subvenções
da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe foi tratada como algo
criminoso, ruim, imoral e ilegal. Este estigma que lhe foi lançado está
longe de ser verdadeiro.
Através desses repasses, milhares de pessoas foram
beneficiadas e muito se fez em locais e áreas nas quais o Estado era e é
absolutamente ausente. Entretanto, alguns, enxergando a inegável e
pontual má utilização dessas verbas, por diversos motivos (uns louváveis
outros não, uns pessoais outros não), empunhando a baioneta da
moralidade, se lançaram numa verdadeira “caça às bruxas” de Deputados.
Alguns sem perceber estão sendo utilizados de forma
sistemática e invisível para enfraquecer e desqualificar o Parlamento
Sergipano, tentando passar à sociedade a imagem de que todos os
Deputados são igualmente corruptos, ruins e maus.
Nessa missão, num replique tosco do que ocorre na esfera
nacional, se utilizam agora em Sergipe, de forma distorcida e irregular,
do que denominam ser uma “delação premiada” (instrumento que na
realidade é absolutamente diverso do que está sendo aqui utilizado).
Dando falsas esperanças a quem esperanças não tem, a
“delação premiada” está sendo distorcida e utilizada como forma de
coação e como permissivo aos irregularmente presos na busca pela
liberdade através da construção de factoides e de mentiras.
E é isso que essas afirmações são: FACTOIDES E MENTIRAS.
Desafio qualquer cidadão a PROVAR que recebi de volta qualquer valor
destinado às Associações por mim indicadas à Assembleia.
Como homem público que estou, em respeito à minha família,
em respeito aos meus eleitores e em respeito a uma história de vida
pautada no trabalho honesto, venho a público rechaçar as afirmações de
quem, como estratégia de defesa e para furtar-se à sua responsabilidade,
CONSTRUIU FACTOIDES.
Mesmo sendo vítima de uma mentira, hei de me conter ao
impulso de desqualificar (com verdades) meu acusador. Não sou DEUS para
julgar-lhe; não sei a quem ele serve, nem me compete analisar as razões e
os porquês dele ter vendido mentiras para sair da prisão.
O momento difícil pelo qual a família dele passa, pede
prudência e exige silêncio; e a instauração de polêmicas com declarações
minhas que, naturalmente, seriam raivosas, em nada contribui para a
elucidação dos fatos; em nada me soma, em tudo me diminui.
Estou tranquilo. Descanso sobre a verdade. Confio na Justiça.
Como cidadão abaixo da Lei que sou e como homem do
interior, simples e comum que me orgulho em ser, estou à disposição da
Polícia Civil e do Ministério Público para prestar-lhes os
esclarecimentos que se fizerem necessários na busca da VERDADE;
esperando deles, da sociedade e da imprensa, em respeito à minha
história, à minha família e à minha trajetória de vida política,
tratamento cauteloso, prudente, parcimonioso e reto; para que eu não
seja condenado por palavras vazias de quem, por orientação superior,
desespero, covardia, fraqueza moral ou falta de opção tenta justificar
sua condenável conduta criando factoides.
Reitero o desafio que alguém prove que recebi de volta
qualquer valor destinado as associações por mim indicadas à Assembleia
Legislativa do Estado de Sergipe, bem como que me associei com outras
pessoas para fins ilícitos, ao tempo que me coloco à disposição da
Justiça.
Pauto a minha vida sob a ótica do trabalho duro, da
honestidade, da solidariedade social, amor a família e em respeito ao
Estado Democrático de Direito.
Deputado Gilson Andrade (PTC)
Aracaju, 31 de julho de 2015.
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