Essa crônica tem como objetivo fazer um registro, merecido, de algumas pessoas que residem ou residiram no bairro Porto D`Areia, um dos bairros mais populares de Estância, onde campeia a simplicidade, formado de pessoas humildes, operárias, pescadores, feirantes, fogueteiros; um bairro que merece um estudo mais arraigado sobre a sua extraordinária história e colaboração para a cultura estanciana. "Cristo Redentor" Quanto às pessoas aqui aludidas, as conheci durante a minha meninice; indo e vindo, eu costumava cruzar por elas que vinham das suas atividades diárias. Mas, também, quero chamar a atenção para essa questão dos apelidos que é muito comum nas cidades do interior; é mais fácil identificar uma pessoa pelo codinome que pelo nome de registro. Aqui faço um apontamento para que suas histórias não rolem na vala do esquecimento. Por volta de 1968, eu tinha seis anos de idade, quando me mudei juntamente com a minha mãe para o bairro do ...