Foto do Google. Ilustrativa Essa crônica remonta fatos decorridos no início dos anos oitenta e tem como foco homenagear um cidadão de bem, trabalhador, que laborava como vendedor de carnes no mercado de carnes da feira-livre da nossa cidade. Joaquim Alves da Silva (Seu Quincas). Era um cidadão polido, de trato especial para com a sua clientela. Aquele que adentrasse ao Talho de Carnes era logo abordado – Freguês, aqui tem carne de primeira! Quer quantos quilos – indagava. E sempre ao final da compra fazia uma gracinha, oferecia um pequeno pedaço de carne ao freguês, às vezes um osso de correr ou costelas. Não me vem à lembrança como iniciou, mas, vez e outra, eu, juntamente com os amigos da adolescência: Dadinho, Dudé, Caborje, Calunga, íamos à sua banca pegar uma xepa, carnes de menor valor comercial, pedaços de carnes duras, alguns ossos cobertos com uma raspinha de carnes, mas que tinha muito que aproveitar, ele fazia um peso de cerca de dois quilos e nos doava. Nós tínhamos g...