Quem tem pouco mais de 40 anos, por certo, nasceu na década de 70. Vivenciou as memoráveis guerras de buscapés travadas do “Jardim Velho” à Praça da Catedral. A história guarda nomes de agentes fomentadores do São João tais como: Zé dos Santos, Antônio Osvaldo, Seu Tozinho, Seu Valdir, Zé do Pó, Tonho Lixa, Valdemar Gageru que tinha o apoio de Filadelfo Costa, esse soltava algo em torno de 500 dúzias de buscapés. Literalmente botava fogo no beco. Era uma festa, um corre-corre. “Fogo no beco que o beco tah escuro”, gritavam os mais afoitos que tentavam “malhar” os buscapés ou os taxava de "mijões"; alguns se protegiam por detrás dos pés de oitis fugindo dos buscapés que rabeavam sem destino. Pelos quadrantes da cidade se ouvia os hits da época – Genival Lacerda, Trio Nordestino, Marinês, Luiz Gonzaga - as batucadas saíam de bairros como Botequim e Porto D’areia, desfilavam até a Praça da Prefeitura e, aí, o fogo comia no centro. Na Praça da Catedral er...