Foto ilustração:Google Era um domingo ensolarado de 1982, e os peladeiros de final de semana estavam ávidos para mais uma partida de futebol. A bola já mostrava sinais de cansaço, mas a paixão da galera por um baba era grande. Entre os amigos, havia um apelidado de 'Cotovelo', um pernambucano experiente que se apaixonou por Estância e ganhava a vida como Mestre de Obras. Ele era o encarregado pelo transporte dos peladeiros, utilizava o seu fusquinha vermelho, modelo de 1974, que mostrava as marcas do tempo. Dizem que qualquer problema em um fusca pode ser resolvido com um arame e um alicate, e Cotovelo parecia levar isso a sério, ele tinha um caixote no porta-malas, que parecia conter outro veículo desmontado, de tão variadas peças e ferramentas que transportava. Quanto ao termo 'bater um baba', eu não sabia sua origem naquela época, mas, com a ajuda do Google, minha curiosidade foi saciada posteriormente. Naquele ano, a Seleção Brasileira, montada por Telê, era uma das
Por: Genílson Máximo