Era um assíduo frequentador da Biblioteca Municipal Monsenhor Silveira, na década de 1980; essa era dirigida pelo jornalista Daniel Reis, que atendia pelo pseudônimo de Carlos Tadeu, pessoa com deficiência auditiva; à época a biblioteca funcionava num imóvel localizado à Praça Barão do Rio Branco, etapa 01. Paulo César era uma espécie de menino-prodígio para o seu tempo: apreciava a leitura, pegava livros emprestados na biblioteca – tinha que ser cadastrado – levava para casa e na semana seguinte devolvia e pegava outro e, assim, sucessivamente. Na biblioteca, passava horas a conversar com Carlos Tadeu. Nessa época, devia ter 13 ou 14 anos. Era um jovem aspirante à política, expressava afeição pela política de Tancredo Neves, dizia que, quando chegasse à idade permitida, iria adentrar na política e disputar o cargo de vereador e pôr em ação os seus ideais. Nas suas aparições na biblioteca municipal, não largava de mão falar sobre a política daquele momento, aplaudia o modus...