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Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras ...

Estância promove cidadania, respeito e consciência social durante o mês de São João

  Informe Publicitário Muito além da música, do brilho cultural e das tradições centenárias, os Festejos Juninos de Estância também se consolidaram como uma plataforma de conscientização e promoção da cidadania. Durante os 30 (trinta) dias de festa, a Prefeitura de Estância, em parceria com diversos órgãos e instituições, levou às ruas importantes campanhas educativas voltadas à proteção das pessoas, ao respeito mútuo e à convivência saudável nos espaços públicos. Entre os destaques, esteve a campanha de combate ao assédio sexual, orientada pelo Ministério Público do Estado de Sergipe, que trouxe o mote “Respeito é um direito, e todo mundo quer!”. Por meio de placas, divulgação ao vivo nas festas, pontos de escuta e orientação, o objetivo foi reforçar que o São João é tempo de alegria, mas que o respeito é inegociável. “Não é não” foi uma das mensagens mais presentes e acolhidas pela população e pelos turistas. Outro ponto fundamental foi a campanha de erradicação do trabal...

Estância: a memória viva de um povo através dos nomes de suas ruas

Por: Genílson Máximo Estância, nome de sonoridade agradável, ascende ao substantivo feminino com harmonia, sem provocar cacófato. Provavelmente, por sua antiga ligação com o município de Santa Luzia — do qual foi povoação —, tenha recebido de Pedro Homem da Costa, um mexicano que por aqui passou, o nome de Estância. Talvez por ser um ponto de parada, de descanso, em tempos de longas viagens de comércio entre os povos da época. Denominada por Dom Pedro II como o “Jardim de Sergipe”, Estância guarda em sua essência um riquíssimo patrimônio arquitetônico. São sobrados azulejados, becos estreitos e ruas históricas que resistem, mesmo diante das perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios de valor inestimável. Estância das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos — uma cidade onde a cultura pulsa viva, principalmente nos nomes de suas ruas, que carregam histórias e memórias profundas. No programa "Sábado Esperança" , que foi levado ao ar pela R...

INFORME PUBLICITÁRIO:Festejos Juninos de Estância movimentam a economia e geram oportunidades para a população

Mais do que uma festa, os Festejos Juninos são uma ferramenta de desenvolvimento Durante os 30 (trinta) dias de programação intensa dos Festejos Juninos de Estância, a cidade vive não apenas o brilho das tradições culturais, mas também um verdadeiro impulso na geração de emprego, renda e desenvolvimento econômico local. A festa, que já se consolidou como uma das maiores e mais autênticas do Brasil, reforça o potencial turístico e a força da cultura estanciana como motores de transformação social e financeira.   Com centenas de visitantes circulando diariamente pelo município, vindos de todas as partes do país e até do exterior, hotéis, pousadas, restaurantes, bares, supermercados, lojas e ambulantes registram um significativo aumento no faturamento. A movimentação é visível e impacta diretamente o comércio formal e informal, abrindo novas oportunidades de trabalho temporário e fortalecendo pequenos empreendedores locais. A Prefeitura de Estância tem sido protagonista nesse proc...

Mário Andreazza, Ministro do Interior, visitou a cidade de Lagarto e no dia o “pau cantou”

  Por Genílson Máximo O tempo tem o poder de apagar detalhes, como o dia e o mês exatos de certos acontecimentos. Mas algumas memórias resistem bravamente à passagem dos anos. Foi em outubro de 1984, e disso eu tenho certeza, que presenciei um episódio marcante na política sergipana. O governo militar de João Figueiredo se aproximava do fim, em meio às movimentações pelas Diretas Já, e eu acompanhava o prefeito de Estância, Dr. Carlos Magno, em uma visita ao município vizinho de Lagarto. Era um tempo de intensas disputas políticas. Carlos Magno, médico-cirurgião eleito pelo PDS, governava Estância desde 1983, após vencer uma eleição acirrada contra o empresário Nivaldo Silva (também do PDS) e o advogado Dr. João Batista (MDB). O governador João Alves Filho, em seu primeiro mandato, mantinha forte aliança com Nivaldo Silva, o que resultava em uma oposição ferrenha ao prefeito Carlos Magno. O motivo da nossa ida a Lagarto era especial. O então Ministro do Interior, Mário Andr...

BR-101 em Estância: décadas de omissão e vidas perdidas

  Minha mãe foi uma das vítimas da BR-101 em Estância. E a tragédia continua   Há décadas, o DNIT em Sergipe parece ter lavado as mãos diante do drama da BR-101 no trecho que corta Estância. A ausência de ações concretas expõe diariamente pedestres e motoristas a riscos de vida ao tentarem atravessar para bairros como Santo Antônio, Cidade Nova, Valadares, Piauitinga, Bonfim e o centro, além de vias como Marechal Deodoro, Caminho do Rio, Rua da Usina, Jessé Fontes, Boa Viagem e Rua da Rosa. A cada travessia, a iminência de atropelamentos paira como sombra constante. Do trecho da Ponte da Cachoeira até a entrada da Cidade Nova, o número de vidas perdidas é incalculável. Décadas de tragédias não foram suficientes para sensibilizar as autoridades. Estância segue chorando seus entes queridos, vítimas de um descaso histórico. Até quando? Cada morador tem sua própria história de perda. A minha é de 16 de janeiro de 1983, quando minha mãe foi uma das tantas vítimas na cabecei...

ESTÂNCIA VIVE UM MOMENTO HISTÓRICO COM OS 30 DIAS DE FESTEJOS JUNINOS 2025

  Informe Publicitário - Festejos Juninos de Estância 2025 Estância, a Capital Brasileira do Barco de Fogo, terra Berço da Cultura Sergipana, está vivendo um momento único, nunca antes visto em sua história recente. Os Festejos Juninos 2025 estão consagrando o município como um dos maiores polos culturais do Nordeste, com 30 dias consecutivos de programação, alegria, tradição e geração de renda. Com uma programação extensa e diversa, a cidade tem recebido milhares de visitantes de todas as regiões do país, movimentando intensamente a rede hoteleira, o comércio local, os ambulantes e toda a cadeia produtiva do turismo cultural. Estância está literalmente pulsando forró, cultura e desenvolvimento. Com destaque especial para as grandes noites no Forródromo Rogério Cardoso, que este ano somarão 8 (oito) dias de grandes festas, reunindo artistas consagrados, shows com produção de alto nível e um público es...