Brasília – A proposta da presidenta Dilma Rousseff de promover a reforma política acendeu a luz de alerta sobre as cobranças das ruas e o Congresso Nacional, que há duas décadas discute o assunto sem obter consenso. O tema veio à tona devido à pressão das manifestações que ocupam as principais cidades do país, exigindo das autoridades mudanças nas regras eleitorais, melhorias sociais e o fim da corrupção. Para buscar uma alternativa às cobranças, o governo examina a hipótese de propor um plebiscito ou referendo. Para as eleições de 2014, as mudanças têm de ser aprovadas até 5 de outubro. Portanto, as autoridades têm apenas três meses para definir a questão sobre a consulta popular. Antes da proposta de Dilma, em abril a Câmara tentou discutir e aprovar medidas referentes à reforma política, sem sucesso. A alternativa sobre a realização de consulta popular para a reforma política é debatida em reuniões com vários segmentos sociais, no Palácio do Planalto, e divide especia
Por: Genílson Máximo