O vereador Sandro Barreto Gomes
(PRB), ao fazer uso da tribuna, na sessão da Câmara Municipal, na tarde de
quarta-feira, 24, denunciou a prática criminosa da venda de imóveis do
Residencial Recanto Verde, construído pela Caixa Econômica, por meio do
programa federal “Minha Casa, Minha”.
O parlamentar foi instado por um cidadão
que lhe passou um print com anúncio de venda de uma casa. De acordo com o vereador,
a postagem feita em rede social traz essa inscrição: ‘Vendo e troco uma casa no
Conjunto Recanto verde’, publicação em um grupo de whatsapp denominado de
Enjoei.
“Eu só tenho a lamentar sobre um
episódio dessa natureza. Conheço mais de 50 pessoas que ficaram de fora, não
foram agraciadas, moram de aluguel. E o cidadão que faz uma coisa dessa passa
por cima da sorte. Se a pessoa contemplada perde o interesse pelo imóvel, deve
devolvê-lo à Caixa Econômica, como fez um amigo meu que foi para São Paulo e
devolveu a casa para que fosse sorteada outra vez”.
Na sessão dessa tarde, estava na
pauta o Projeto de Lei Nº 64/2018, do executivo municipal, que dispõe sobre a
instituição do Benefício Auxílio-moradia para as famílias carentes alcançadas dentro
dos parâmetros – estado de vulnerabilidade ou risco pessoal ou social. O vereador parabenizou o prefeito Gilson Andrade
pela iniciativa do PL citado e enfatizou a queixa da comercialização de casas
do Recanto Verde e lembrou que também existem imóveis alugados. "A Prefeitura e a Caixa Econômica poderiam rever esses contratos", sugeriu.
REFINS
Na segunda parte do seu
pronunciamento, Sandro defendeu que o Diretor do SAAE seja convidado a ir à
Câmara Municipal para discutir a possibilidade da implantação do REFINS, visando
possibilitar aos usuários a negociação de dívidas existentes, logo,
potencializando a volta do uso da água, no caso daqueles que tiveram o
fornecimento suspenso.
“A gente vê o desespero de
pessoas que têm a sua água cortada, a angústia de um pai, de uma mãe nessa
situação. E isso ninguém quer para ninguém. Então, temos que debater nesta Casa
temas do seio da classe mais carente”, assinalou.
Ascom CME
Genílson Máximo
Comentários