Imagem: Google Um rosário de maios, vivi no tradicional bairro Santa Cruz assim que me mudei do conjunto Paulo Amaral para a Avenida Santa Cruz, para ficar mais perto do trabalho, primeiro na Sulgipe, depois na Rádio Esperança. Costumava aos sábados, no período vespertino, matraquear com os vizinhos mais chegados, oportunidade para devorar uns petiscos regados a caninha 51, Domus, Velho Barreiro, umas geladinhas; o regozijo era escorreito; foi criada uma espécie de confraria da amizade que se reunia, religiosamente, aos sábado e aos domingos. Éramos animados ao som de Amado Batista, Adelino Nascimento; das bandas É o Tchan, Asa de Águia, Cia. do Pagode, Chiclete, Forró Maior; o encontro acontecia embaixo de frondosa árvore no coretinho da Praça Coronel Gonçalo Prado; a galera ficava horas a fio a comer, beber, papear, local bucólico, de brisa agradável, enquanto as mulheres cuidavam da salada, da farofa, dos caldinhos, da caipirinha; os homens se revezavam no preparo do churras
Por: Genílson Máximo