Pular para o conteúdo principal

Hospital de Lagarto pode virar hospital universitário

SES e UFS discutem federalização do Hospital Regional de Lagarto (Foto: SES)

Uma reunião ocorrida na manhã da última sexta-feira, 10, na reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS), marcou mais um passo rumo à federalização do Hospital Regional de Lagarto (HRL). A secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos, acompanhada da comissão da SES, criada para este fim, apresentou ao reitor da UFS e a sua equipe técnica todas as especificidades do hospital. O encontro serviu também para esclarecer dúvidas sobre qual o melhor instrumento jurídico para transformar o HRL em Hospital Universitário, sobre o cronograma da federalização.
"Saio hoje de mais uma reunião de pactuação com a sensação de que demos um grande passo nessa construção coletiva da federalização do Hospital de Lagarto em Hospital Universitário", disse a secretária.
A secretária apresentou à comissão da UFS detalhes sobre o Hospital Regional de Lagarto. Os serviços de média complexidade prestados pelo hospital aos 254.094 habitantes que compõem a região Centro-Sul de Sergipe, os investimentos do Governo do Estado já realizados e a capacidade instalada de leitos, bem como os que estão em operação, foram detalhados na reunião.  A planta do hospital com a área construída e aquelas possíveis de ampliação foi, também, demonstrada aos técnicos da UFS presentes na reunião.
Para o reitor da UFS, Ângelo Antoniolli, a reunião deixou claro que existe uma vontade comum da Universidade e da Secretaria em ampliar com excelência as ações de saúde na região Centro-Sul e que existe uma disposição em concretizar o processo rumo à federalização com muito diálogo.
"A secretária demonstrou muita sensibilidade na necessidade de avanços de saúde da região e da necessidade de um diálogo intenso, afinal, não se faz pactuação de forma unilateral e sem discutir a necessidade da nossa sociedade", enfatizou o reitor.
Ele destacou a importância de um Hospital Universitário por ofertar serviços e profissionais altamente especializados e formar pessoal na área de saúde com excelência. "Será um Centro que irá gerar profissionais e serviços altamente preparados para atender às demandas daquela sociedade", falou o reitor.
Visita à EBSERH
Em dezembro do ano passado, o governador do Estado, Jackson Barreto, acompanhado da secretária Joélia Silva Santos e do secretário de Estado de Planejamento, José Sobral, esteve em Brasília para audiência com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), José Rubens Rebellato. Na ocasião, o dirigente da empresa pública assumiu o compromisso de enviar uma equipe sua para fazer o estudo que vai garantir a federalização. Segundo a secretária, essa equipe deverá estar em Sergipe no início do mês que vem.
Fonte: SES



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&