Pular para o conteúdo principal

Projeto de Lei do vereador Sérgio Larissa batiza rua com nome do saudoso Paulo Brandão

"Os homens de bem precisam ser lembrados como exemplo de cidadania", afirma

A cidade de Estância passará a ter rua denominada de "Paulo Irmane de Oliveira Brandão", empresário do ramo de panificação que  dedicou a  vida  em prol do progresso da cidade.  O vereador presidente da Câmara Municipal, Sérgio Larissa, é proponente do Projeto de Lei Nº 18/2015 que presta homenagem ao saudoso  empresário que  escolheu a cidade de Estância para viver.

"O meu desejo é o de homenagear  um  homem que dedicou toda sua vida ao trabalho e ao seio da família. Sua lembrança estará ainda mais viva  com esse  Projeto de Lei que dá a uma das nossas ruas o nome do Sr. Paulo Brandão", salientou o edil proponente.
Com o PL, a Rua "A" do Distrito Industrial, no Bairro Alagoas, passa a ser "Rua Paulo Irmane de Oliveira Brandão",  rua que sedia  o espaço "Quero Mais".

O homenageado aos sete anos de idade  já revelava aptidão para o os negócios.  Na estação de trem da cidade de Pedrinhas comercializava  ovos, galinha e carne de carneiro. Para adquirir os  produtos saía pelas fazendas da região acompanhado de um amigo mais velho que o ajudava a transportar as mercadorias.

No ano de 1954 casou-se com Maria Geisa Barreto Brandão, teve quatro filhos - Marisa, Eldy, Suzana e Paulo -, estes lhe deram doze netos e cinco bisnetos. Foi um homem voltado para a família e admirado pela comunidade como cidadão de bem. Natural da cidade de Pedrinhas, Paulo Brandão, como era conhecido, fez de Estância sua cidade natal onde construiu família e montou negócios no comércio.  Em 18 de maio de 2005 faleceu aos 75 anos no Hospital São Lucas, na capital,  foi sepultado no Cemitério da Piedade, em Estância.



Parabólica News
Genílson Máximo



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&