Ponte de acesso às colônia Entre Rios/Estancinha |
“A Ponte do Rio que
Cai”, parodia feita pelo programa do Faustão inspirada no filme de retumbante
sucesso “A PONTE DO RIO KWAI” (The Bridge of the River Kwai), de 1957, tendo no
elenco astros como William Holden, Alec Guinness, Jack Hawkins, entre outros. A
película reporta-se à Segunda Guerra Mundial em que um grupo de soldados
britânicos se torna prisioneiro em um campo de concentração japonês e envolve a
construção de uma ponte em tempo recorde que deve ligar Bangkok com Rangoon, de
vital importância para os planos expansionistas japoneses, embora, os japoneses
não dominavam bem a engenharia de construção de ponte.
No caso de Estância,
se não fosse trágico seria hilário, se não fosse o risco iminente de
desabamento, seriam (as pontes) objetos de piadas e boas gargalhadas. Todos devem lembrar que na gestão passada foi
apregoada nos quadrantes da cidade a grande obra de reforma das pontes da zona
rural. Em meados do ano passado a ponte de
acesso às colônias Entre Rios/Estancinha desabou com o peso de um caminhão,
revelando em nosso caso “A Ponte do Rio que Cai”.
Na manhã de ontem [quinta-feira,
04] uma equipe de técnicos da Prefeitura de Estância [Secretário de Obras,
Lindo Johnson, Técnico da Defesa Civil, José Roberto] acompanhada do prefeito
Gilson Andrade, do presidente da Câmara André Graça, do vereador Tertuliano
Pereira, visitou os povoados Mato Grosso, Grotão, colônias Entre Rios,
Estancinha, com o objetivo de fazer um levantamento da situação dessas passarelas.
O estado é assustador para uma obra
que foi “vendida” como a galinha dos ovos de ouro da gestão anterior. De acordo com o
estudo elaborado essas pontes não suportam a carga de 4 a 8 toneladas como a
gestão divulgou. Foi visto um montante de madeiramento podre, trincado,
cabeceiras quebradas, tábuas com rachaduras, troncos (pilares) inclinados. Até
um leigo poder ver que a dita reforma reflete um resultado duvidoso, inseguro,
de má qualidade.
Essas pontes são de
vital importância, pois além de fazer a interligação entre povoados e colônias,
atendem ao transporte da agricultura familiar e urgem por uma ação de revitalização
imediata e, quiçá, serem substituídas por pontes de concreto. Para isto, a
gestão atual deve correr atrás de recursos, segundo o secretário de Obras do Município,
Lindo Johnson, cada uma pode custar até R$ 300 mil.
"Essa nossa visita tem como objetivo fazer uma avaliação, daqui a cinco meses o inverno está chegando, temos que providenciar uma ação preventiva antes desse momento, como também elaborarmos projetos e depois irmos em busca de recursos para que possamos, definitivamente, substituir essas pontes de madeira por pontes de concreto", disse o prefeito Gilson Andrade.
Nessa região existem
pontes de responsabilidade do Estado, também, carentes de reforma. De acordo
com Lindo Johnson, o Estado está com os projetos prontos à espera de recursos,
são cerca de cinco pontes, o que deve custar aos cofres do Governo cerca de
cinco milhões. O governo tem uma dívida de
R$ 15 milhões com Estância (Proinvest) que poderia atender a essas pontes da
sua responsabilidade. Até ajudar ao Município
a substituir as pontes de madeira por pontes de concreto.
Parabólica News/Genílson
Máximo/05/01/2018.
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