Por: Antonio Samarone) (Imagem ilustrativa/Google) Entre os sentidos, o olfato é o mais desprestigiado. Tido como um sentido animal, tosco, inferior. Apesar de se possuir um nariz apurado, um bom faro, tenha lá as suas vantagens. O papel do odor, do cheiro e do fedor das pessoas e das coisas passam despercebidos. Já existem provas que o cheiro de cada um é único, específico, e que os cegos desenvolvem o olfato a ponto de reconhecer as pessoas pelo cheiro. A importância do olfato só é sentida quando se perde. Lembro-me do desespero de Seu Germano, um paneleiro de Itabaiana, que teve anosmia temporária (perda do olfato), pela destruição das papilas olfativas, em decorrência do peido de um saruê (gambá), na tábua da venta. O cheiro (perfume) é um item fundamental na sedução amorosa. No século XVIII, na Inglaterra, existia uma lei que punia as mulheres que atraíssem, seduzissem, ou levassem traiçoeiramente às núpcias um cidadão britânico, valendo-se de perfumes, maqui
Por: Genílson Máximo