Pular para o conteúdo principal

"Deu Quiprocó na Rua do Meio", e o tumulto atingiu seu ápice com a Companhia Risocínico na Praça Orlando Gomes.


O teatro é uma das formas mais diretas de explorar a compreensão da condição humana, afirmou o renomado dramaturgo e diretor de teatro brasileiro, Augusto Boal. Com essa citação, enfatizamos o espetacular benefício da apresentação do espetáculo "Deu Quiprocó na Rua do Meio", dirigido pelo ator e diretor Luiz Carlos Dussantus. O elenco conta com as talentosas atrizes Lidiane Nobre, Milka Freitas, Sthefany Lima, Victoria Silva e Cláudia Ferro, bem como os habilidosos atores Paulo Ricardo, Bell Cacimiro, Edson Carvalho e Dussantus.  O texto é de autoria de Danne Modesto, com coautoria de Edson Carvalho.

A noite de terça-feira, 17, na Praça Orlando Gomes, localizada no centro da cidade, foi iluminada pelo brilho espetacular da Companhia Teatral Risocínico, que presenteou os amantes das artes cênicas com a encenação desse espetáculo notável. Um público expressivo marcou presença, evidenciando a paixão dos estancianos pela arte. O prefeito Gilson Andrade, bem como poetas, jornalistas, estudantes e casais, todos ficaram cativados pelo humor contagiante da peça e desfrutaram de momentos repletos de risos.


A trama se desenrola quando um pé-inchado insistente em adentrar  à Bodega do Zé, clamando por uma dose de pinga fiado, o que é prontamente negado pelo dono da bodega. O Sr. Esponja, persiste em sua busca e, quando aparece a esposa do dono da bodega, uma série de perguntas sobre tabaco se revela, gerando um caos cômico. O espetáculo é descontraído e retrata situações do cotidiano, abordando questões humanas e universais com muita graça e habilidade.

Essa encenação de "Deu Quiprocó na Rua do Meio" foi uma pré-estreia, e a Cia Risocínico se apresentará na cidade de Tobias Barreto na quarta-feira, 18. O prefeito Gilson Andrade não poupou elogios: "Eu não poderia deixar de estar aqui, deixar de prestigiar e valorizar todos vocês. Foi um belíssimo espetáculo. Todos nós nos divertimos bastante. Façam uma belíssima apresentação em Tobias Barreto. Parabéns a todos vocês".

 

Genílson Máximo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&