Pular para o conteúdo principal

O São João de Estância, um dos melhores do país, começa hoje, trazendo uma explosão de cultura e tradição

 

“Se alguém disser que existe, pode dizer que é lambança. Duvido que alguém faça São João que nem Estância”

Esse trecho é da música "Forró e folia", da compositora estanciana Raimunda Andrelina, eternizado na voz do também estanciano, Rogério Cardoso, de saudosa memória. Esta sexta-feira, 31 de maio, marca um dia especial para o município de Estância, pois é realizada a tradicional Salva Junina, evento que abre oficialmente os festejos juninos. A celebração movimenta a população em todos os cantos da cidade, que até o final de junho se transforma num imenso arraial repleto de atrativos culturais únicos.

Logo mais à noite, a festa inicia com um Cortejo Cultural, percorrendo as principais ruas do centro até a praça da catedral, onde acontece a bênção da fogueira, o hasteamento da bandeira e apresentações folclóricas. Em seguida, a festa continua no Forródromo Rogério Cardoso, com apresentações de Alcymar Monteiro, Banda Magníficos, Iguinho e Lulinha, Gardênia Mel, exibição de barco de fogo, entre outros.

O prefeito Gilson Andrade divulgará em seu programa de rádio, neste sábado, as atrações planejadas para todo o mês de junho, incluindo eventos culturais todas as noites na praça de eventos, forródromo.

A programação do São João de Estância inclui trios de forró, quadrilhas juninas, batucadas, samba de coco, solturas de espadas, buscapés e barcos de fogo. Além disso, são realizados concursos para a rua mais enfeitada, o melhor licor, a melhor comida típica, o melhor buscapé, a melhor espada e o melhor barco de fogo; esclha das rainhas adulta, mirim e kid's, São João no campo. Uma mega festa que dura o mês inteiro.

Como diz a música: “Se alguém disser que existe, pode dizer que é lambança. Duvido que alguém faça São João que nem Estância”

 

Por: Genílson Máximo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&