Pular para o conteúdo principal

Cantor Nahim, famoso nos anos 1980 com os hits 'Dá coração', 'Coração de melão' e 'Taka Taka', morre aos 71 anos

Nahim Jorge Elias Júnior, conhecido artisticamente como Nahim, faleceu na manhã desta quinta-feira (13) em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Sucesso na década de 1980, o intérprete dos hits "Dá coração", "Coração de melão" e "Taka Taka" foi encontrado morto na residência onde vivia.

De acordo com a Polícia Civil, Nahim estava sozinho em casa e faleceu após cair de uma escada. O caso foi registrado como morte suspeita, e uma investigação foi iniciada.

Nascido em Miguelópolis, no interior de São Paulo, Nahim ganhou destaque ao participar de programas de auditório, sendo o grande vencedor do quadro "Qual é a música?" no "Programa Silvio Santos", transmitido pelo SBT. Na mesma época, lançou seu primeiro disco em português. Ao longo de sua carreira, lançou mais de 14 discos e 86 músicas (leia mais abaixo).

Nahim também teve participação ativa em diversos programas de TV, incluindo "A Fazenda", reality show da TV Record. Em abril de 2019, o cantor foi preso por descumprir uma medida protetiva contra sua ex-mulher. No ano seguinte, candidatou-se a vereador por São Paulo, mas não foi eleito.

Perfil: Nahim era autodidata

Filho de pai libanês e mãe baiana, Nahim Jorge Elias Júnior nasceu em Miguelópolis, no interior paulista. Aos 10 anos, mudou-se com a família para a capital. Trabalhou como office boy e vendedor, mas encontrou sua verdadeira vocação na música. Aprendeu a tocar violão sozinho, utilizando o instrumento de sua tia, e começou a tocar "de ouvido".

Aos 12 anos, formou seu primeiro grupo musical, chamado New Direction. Em uma participação no "Programa do Jô" em 2009, Nahim brincou: "O nome era bom, o conjunto era uma lástima". Nos anos 1980, recebeu o apelido de "rei do Qual é a música?".

Na mesma entrevista, revelou que seu grande sonho era criar outro sucesso, mas em uma área diferente da música — o humor: "Eu componho músicas, é fácil compor, mas compor uma piada é a coisa mais difícil do mundo. A vida inteira eu tentei compor, fazer uma piada, porque a gente conhece as piadas, mas não sabe quem as criou".

Outra paixão de Nahim eram as motocicletas. Ele participou de corridas, mas sofreu alguns acidentes. Em um deles, teve 22 fraturas e precisou passar por um transplante de córnea.

 

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/06/13/cantor-nahim-morre-em-sp-aos-71-anos.ghtml

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&