O desabamento de parte da ponte entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), sobre o Rio Tocantins, no domingo (22/12), trouxe à tona um alerta que preocupa os estancianos há anos: a segurança da ponte sobre o Rio Piauí, no bairro Cachoeira, em Estância. Com 158,5 metros de extensão, a estrutura foi inaugurada em 1956, durante o governo de Juscelino Kubitschek, atendendo a um pedido do então governador de Sergipe, Leandro Maciel.
Localizada
no km 153 da BR-101, a ponte suporta diariamente o intenso fluxo de veículos
leves e pesados, além de conectar bairros como Estancinha, Candeal e os
residenciais Carmem Prado e Albano Franco
e os municípios vizinhos de Santa Luzia, Indiaroba e Umbaúba. Construída
há quase 70 anos, sua estrutura gera apreensão entre moradores e usuários, que
cobram vistorias periódicas e laudos técnicos do DNIT.
O
vereador Artur Oliveira (PT) é uma das vozes mais ativas nesse debate, tendo
apresentado diversos requerimentos ao DNIT solicitando estudos que garantam a
segurança da ponte. “A ponte da Cachoeira pode representar uma tragédia
anunciada. Deus nos livre que isso aconteça, mas não pecamos por falta de alerta”,
afirmou Artur em sessão realizada em abril de 2019.
Moradores
da região também já realizaram protestos, como relata a doméstica Maria Josefa,
de 38 anos: “Por aqui passam milhares de veículos, inclusive tri-trens. Vivemos
com medo de que algo grave aconteça.”
Além das
vistorias, a população demanda a construção de uma passarela para pedestres,
ciclistas e carroças, dado o elevado número de acidentes registrados na
travessia ao longo das décadas. A segurança dessa ponte, que é uma via federal,
é essencial para evitar uma tragédia semelhante à de Estreito e garantir
tranquilidade aos que dependem dela diariamente.
Por:
Genilson Máximo
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