Pular para o conteúdo principal

HOSPITAL AMPARO DE MARIA FOI A LEILÃO

Hospital Regional Amparo de Maria

O  prédio do Hospital Amparo de Maria, de Estância, vai a leilão público no dia de hoje. O certame acontece  a partir das dez horas da manhã  na sede da Justiça Federal,  no Bairro Santa Cruz. O evento acontece sob a orientação do juiz federal titular da 7ª Vara da Subseção Judiciária de Estância, Dr. Rafael Soares Souza, destinado à alienação de bens penhorados em diversos processos de execução fiscal.

Um dos  interventores informou que buscou na justiça uma forma de suspender o processo; disse ainda que conta com a sensibilidade da Justiça, como aconteceu de outras vezes; ele entende que o HRAM  tem dívidas com a Fazenda Nacional, mas o interesse púbico deve se sobrepor  aos interesses da Fazenda Nacional neste momento. 

O leilão acontece na sede da Justiça Federal de Estância, no Fórum Ministro José Castro Meira, na Praça Coronel Gonçalo Prado.  Compõem o referido leilão outros lotes como veículos, imóveis, motocicletas, e  diversos itens apreendidos pela Polícia Federal que desarticulou uma quadrilha que desviava  mercadorias dos Correios em Sergipe.  Os lances  podem ser feitos via internet ou presencial. A segunda Praça está prevista para o dia 07 de novembro próximo, no mesmo horário.

O hospital fundado  há quase 150 anos  está sob intervenção da justiça desde 2004. A instituição que era filantrópica até o ano passado, possui dívidas de INSS,  de FGTS e impostos federais.  Por mês o HRAM realiza uma média de 300 partos e  300 cirurgias gerais incluindo ortopedias, o seu quadro de funcionários é composto de  294 funcionários. O prédio do HRAM e todo o seu imobiliário foram avaliados em mais de seis milhões  de reais.


.Por:Genílson Máximo



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estância lamenta a perda irreparável de Riviany Magalhães, ícone da Educação Municipal

  A cidade de Estância está profundamente abalada com a precoce e trágica perda da professora Riviany Costa Magalhães, vítima de um acidente na BR-101. Mestre em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Advogada e ex-secretária Adjunta da Educação, Riviany deixou um legado significativo para a educação do município. Sua partida inesperada representa uma perda imensa, não apenas pela vasta contribuição profissional, mas também pela presença acolhedora que exercia nas escolas municipais, onde, com dedicação, transformava a vida de alunos, colegas e toda a comunidade. Riviany não era apenas uma educadora, era um símbolo de afeto, compromisso e competência. Sua trajetória, interrompida de forma abrupta, deixou todos profundamente consternados, pois ainda havia muito a ser oferecido. A ausência de Riviany é sentida de forma irreparável, mas seu exemplo continuará vivo, servindo de inspiração para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. O prefeito Gilson Andrade e o vice-prefeito André G

Os cabarés de Estância, os homens de bem e o falso moralismo

Sem a menor pretensão de estar escrevendo algo original, singular, adianto que a minha motivação   para juntar esse monte de letras que chamo de texto, são as obras de Gabriel Garcia Marques, “Memórias de Minhas Putas Tristes”, as de Jorge Amado, “Teresa Batista Cansada de Guerra”, e Gabriela Cravo e Canela, assim como as músicas, “Cabaré” de João Bosco e Aldir Blanc, “Folhetim” de Chico Buarque de Holanda e “Geni e o Zepelim” também de Chico Buarque. Farei   observações sobre as profissionais do sexo, ora como putas, ora como prostitutas, ou qualquer outro sinônimo, seguindo o vocabulário de cada época. Escrever sobre personagens do andar de cima ou do andar de baixo é uma opção ideológica e não literária em minha opinião, por isso escolhi mais uma vez escrever sobre gente discriminada, gente que apesar do trabalho que exercia, tinha mais dignidade do que se imagina. Estou me referindo aos proprietários de cabarés. Quanto mais lemos, quanto mais estudamos as obras de Jorge

Estância e as suas ruas de nomes pitorescos

Capitão Salomão, centro Por: Genílson Máximo Estância, traz de pia, nome   que  converge em  ascensão ao substantivo feminino. Nome que  agrada ouvir sua sonoridade e que não o é cacófato. Por conta da sua simbiose com o município de Santa Luzia - do qual  foi povoação - quiçá, recebeu do mexicano Pedro Homem da Costa o nome de Estância, talvez  por ser  um local de paragem, de descanso quando das viagens de comércio entre outros  os povos da época. Denominada pelo monarca  Dom Pedro II como o Jardim de Sergipe,  Estância guarda na sua arquitetura os sobrados azulejados, possui um belo acervo arquitetônico, apesar das constantes perdas provocadas por destruições e mutilações de prédios históricos. Estância  das festas juninas, do barco de fogo, dos grupos folclóricos. Estância composta  por nomes de ruas que rasgam o tempo, mesmo com  as constantes mudanças de nomes, continuam vivos no consciente popular  com os seus  pitorescos  nomes. O programa "Sábado Esperança&