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Estância trabalha para aumentar a oferta de curso superior com implantação de Campus da UFS

  Existe uma máxima amplamente conhecida: "Deus ajuda a quem cedo madruga". O prefeito de Estância, Gilson Andrade (PSD), é um líder visionário que tem madrugado, incansavelmente, tem conseguido realizar conquistas significativas para os estancianos que antes eram inatingíveis sob administrações anteriores. A manhã desta terça-feira (19) entrará para a história da educação acadêmica na região sul do Estado. Neste dia, o prefeito Gilson Andrade, acompanhado pelo vice-prefeito André Graça, pelo secretário de educação João Luiz, participou de uma importante reunião com o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Valter Joviniano. O foco desse encontro foi a discussão da proposta de criação de um Campus da UFS em Estância. De acordo com o reitor, esta proposta visa à expansão da democratização do ensino superior com disponibilidade de 250 vagas. “A implantação do Campus em Estância abrirá portas para estudantes não apenas do próprio município, mas também para jovens...

UMA CRÔNICA EM MEMÓRIA A JORGE LEITE

Com a triste partida do estimado Dr. Jorge Leite, em 15/08/2021, recordei-me de um acontecimento que remonta há cerca de duas décadas. Em um final de expediente, quando o dia já se inclinava para o crepúsculo, o som de palmas ecoou além do portão da emissora. Prontamente, atendi ao chamado e me deparei com a grata visita do meu patrão, Dr. Jorge Leite, que retornava da Sulgipe trajando seu característico terno azul. Ele me entregou duas revistas da ABERT - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão - e revelou estar de passagem, prometendo uma visita para uma conversa mais longa em breve. Optando por não adentrar, falou do propósito de sua visita: “Adquirimos um novo transmissor para a Rádio Esperança. É a vanguarda do mercado, transistorizado e de alta qualidade. Passei aqui para dividir essa boa notícia com você”, anunciou. Indaguei sobre o prazo previsto para a entrega, ao que ele respondeu que o fabricante havia estipulado um prazo de 90 dias. Estávamos em maio...

DA USINA CEDRO PARA O PORTO D'AREIA

  Na efeméride de 1967, minha progenitora empreendeu uma migração que passou da pitoresca localidade do povoado Cedro, situada em Santa Luzia, para o bairro Porto D'Areia, no notável município de Estância. Tal deslocamento se deu sob a sombra de situações econômicas prementes, uma vez que a Usina Cedro, outrora pujante, experimentou o descimento de sua produção, ao passo que sucedeu ter que dispensar uma parcela de seu campo de trabalho. Nesse período, os engenhos tradicionais, artifícios de produção açucareira, foram progressivamente absorvidos pelas fábricas avançadas de açúcar industrial. Os honoráveis ​​senhores Adelson e Josafá, eminentes proprietários da usina mencionada, distinguiram-se pelo tratamento benevolente destinado aos seus operários, que, além de suas tarefas, tinham o privilégio de cultivar seus plantios, bem como residir em moradias funcionais fornecidas pela usina. Nas imediações da usina, aos domingos pela manhã, acontecia uma modesta feirinha onde os trabalhad...

PEDIU-ME APOIO POLÍTICO E DEPOIS ME EXONEROU

O fato em tela ocorreu em 1988, um ano marcado pelas eleições municipais em Estância. Nessa época, a cidade estava sob a liderança do prefeito Carlos Magno, representante do PDS, e seu mandato de seis anos estava chegando ao fim. O ex-deputado e ex-prefeito Valter Cardozo havia sido derrotado nas eleições estaduais de 1986, quando tentou a reeleição para a Assembleia Legislativa e deu com os burros n'água. Ele precisou de aproximadamente sete mil votos, mas conseguiu apenas metade desse número, o que o deixou fora da política por dois anos. Valter Cardozo estava ávido para fazer um retorno triunfal à política e conquistar a prefeitura pela segunda vez, mesmo sabendo que sua popularidade havia diminuído junto aos eleitores. Em 1988, o Brasil enfrentava uma crise econômica devastadora, com altas taxas de desemprego, uma inflação alarmante de 235%, preços controlados pelo governo e escassez de produtos nos supermercados. Na década de 80, Valter Cardozo era um dos maiores pecuarist...

Major Osvaldo: “Em amor a Estância, ninguém me excede”.

Num dia desses, enquanto organizava meus livros, deparei-me com uma obra que descansava na estante há muito tempo. Era um livro da autoria do escritor estanciano Major Osvaldo. Essa descoberta trouxe à tona memórias relacionadas a um acontecimento de tempos atrás, quando um senhor simpático estacionou em frente à minha casa por volta das duas da tarde.  Uma voz desconhecida perguntava a meu vizinho sobre a localização da minha residência. Olhai pela janela e vi um homem de cabelos brancos, aparência afável e corpo franzino, que disse: “Vim aqui lhe conhecer pessoalmente. Pois, já ouvir falar muito da sua pessoa através dos jornais”. Escrevi para os jornais ‘Nosso Jornal’, ‘Folha Trabalhista’ e ‘Gazeta de Estância’. Convidei para entrar. Ele estava acompanhado de dona Edneuza da Farmácia, sua amiga de longa data. Nossa conversa se estendeu por aproximadamente duas horas, abordando uma variedade de assuntos. Nesse entremeio ele me presenteou com um livro da autoria intitulado “Estâ...

AGNALDO RAMOS, UM HOMEM DE CORAÇÃO BONDOSO

O Homem é eterno quando suas ações são lembradas  Não podemos permitir que a gratidão seja o sentimento que rapidamente envelheça em nós. Está provado que “Nenhum homem é uma ilha isolada”, como disse John Donne; sendo assim, a gratidão é o maior símbolo de amor que podemos demonstrar ao próximo, pois ninguém consegue chegar a um lugar algum sozinho. Vivemos em comunidade, vivemos em tribos, precisamos uns dos outros. Com este preâmbulo, lembro as memórias da década de oitenta.  Escrevo essa crônica para imortalizar uma homenagem a Agnaldo Ramos, um cidadão de Estância que passei admirar por conta de um fato em que ele me ajudou sendo direto e eficaz. Abril de 1983, eu havia acabado de me tornar pai aos 22 anos. Minha esposa deu a luz na maternidade do Hospital Amparo de Maria e recebeu alta. Nascia minha primeira filha, a quem dei o nome de Fagna, em homenagem ao cantor cearense, meu ídolo, Fagner. Com a orientação do médico para deixar a maternidade, uma preocupação su...

FOI UM BOM COMÍCIO, MAS DE SITUAÇÕES INUSITADAS

Crônica (Foto ilustração: Google) Na década de 80, durante a efervescência de uma campanha eleitoral, fui convidado a participar do comício de um político local bastante conhecido. O evento foi realizado em frente ao Hotel Dom Bosco, em palco improvisado sobre a carroceria de um caminhão, voltado para a Praça do Amparo. Era noite de quarta-feira, a rua estava repleta de espectadores, criando um ambiente festivo para os moradores da localidade. Naquela época, era permitida a distribuição de brindes como camisetas, bonés e realização de shows artísticos. A rua estava decorada com cartazes dos candidatos a prefeito e vereador, imagens coladas nas paredes, postes enfeitados com bandeirinhas suspensas em cordões cruzando de um lado para o outro. A iluminação amplificava o cenário proporcionando o ambiente perfeito para o evento político. Os candidatos a vereador circulavam entre o público, distribuindo panfletos, cumprimentando eleitores e apresentando suas metas. Alguns, com recurso...